Com o recente descontrole da inflação e a consequente retomada da alta de juros básicos da economia (taxa Selic), os investimentos em renda fixa voltaram a figurar como excelentes alternativas na composição de uma carteira de investimentos.
Uma dessas alternativas de investimento é o tesouro direto, que é considerado o investimento mais seguro comercializado no país. Possui bom acesso, diversas modalidades e boa liquidez.
Além da segurança, os títulos do tesouro possuem algumas outras vantagens: rentabilidade melhor que CDB de grandes bancos, porém investimento com maiores prazos de investimento. Possui variedade, possibilitando boa diversificação. Menor risco de crédito, pois é garantido pelo tesouro nacional.
Assim como os CDBs, os títulos públicos podem ser pós-fixados, pré-fixados ou mistos, com parte da rentabilidade pré-fixada e outra parte variável de acordo com a inflação (normalmente IPCA).
Para facilitar o entendimento, podemos explicar as modalidades:
– Tesouro Selic pós-fixado: Sua rentabilidade será definida através de um indexador futuro, no qual você não saberá exatamente a sua rentabilidade previamente, vinculada à taxa SELIC. Neste caso, você conseguirá saber exatamente a rentabilidade somente no momento do resgate, que pode ser antecipado ou no vencimento da operação. Esta operação costuma ser favorável em um ambiente de aumento na taxa de juros da economia, em cenário de pressão inflacionária, por exemplo. Esta modalidade funciona muito bem para reservas de emergência pelo motivo de alta liquidez e histórico de rendimento positivo, com baixa e previsível variação.
– Tesouro direto prefixado: No caso de tesouro prefixado, o cliente já saberá, no início de operação, qual será o valor recebido no vencimento desta, porém deverá permanecer com o investimento para receber tal rendimento até o final. Quando é solicitado resgate antecipado, este título passa a ser comercializado no mercado secundário com marcação de mercado, que pode alterar o valor presente deste título e, possivelmente, apresentar rentabilidade negativa. Esta modalidade funciona melhor em um cenário de queda de juros futuro, onde este produto passa a ter maior procura. Esta alternativa funciona muito bem para a realização de sonhos a longo prazo, onde é necessário previsibilidade.
– Tesouro direto misto (Inflação + prêmio): Esta é uma modalidade que apresenta rendimento misto, ou seja, possui uma parte da rentabilidade prefixada e outra parte pós-fixada relacionada a inflação oficial, por exemplo, podendo pagar IPCA (parte pós-fixada) + 5% a.a. (parte prefixada, expressa ao ano). Neste caso, ele se torna uma modalidade interessante no cenário de pressão inflacionária, servindo como garantia de poder de compra e proteção patrimonial, já que ele irá repor a inflação medida pelo IPCA com juros adicionais.
No caso dos títulos pré-fixados e mistos, existem modalidades que possibilitam receber os juros de maneira semestral ou somente no vencimento da operação.
Isso não altera a rentabilidade combinada previamente, porém a modalidade semestral pode favorecer no sentido de gerar renda periódica, porém com o pagamento de maior imposto de renda sobre essa rentabilidade.
No Tesouro direto, o cliente paga imposto de renda atualmente conforme tabela regressiva, partindo de uma alíquota máxima de 22,5% até a mínima de 15%, sempre no resgate ou nos juros semestrais e somente sobre o rendimento.
A rentabilidade oferecida pelo governo varia, normalmente, de acordo com está a necessidade do caixa do país conforme a relação de arrecadação x gastos públicos.
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